segunda-feira, 19 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Vem aí a Espiritualidade do 30º Cursilho para Jovens!
Convidamos VOCÊ Jovem a participar da nossa
Espiritualidade,
onde estaremos nos preparando para o
30º Cursilho para Jovens,
da Diocese de Dourados-MS.
Dias da Espiritualidade: 31/05/2014 a 01/06/2014
Local: Comunidade São Francisco, Vila Planalto,
Av. Dom Pedro II, Caarapó – MS.
Início às 14h
*Terá Local para acolher a todos - leve seus objetos pessoais.
TAXA Espiritualidade: R$ 10,00
Camiseta do 30º Cursilho= R$ 25,00
Desde já contamos com a participação e
oração de todos para o Êxito do 30º Cursilho para Jovens!
"Tudo posso Naquele que me Fortalece pela Imaculada!"
(São Maximiliano M. Kolbe)
30° Cursilho para Jovens - de 03 a 06 de julho de 2014.
Local: IPAD- Dourados-MS. Abertura dos Portões: 18h às 19h.
Cristo conta CONTIGO!
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Sua timeline posta do que está cheio seu coração
Muito se falou da “era da imagem” e de sua exaustiva preocupação com a estética, com as formas, os brilhos e as luzes. Muita gente foi atrás dessa busca por uma imagem perfeita e uma forma agradável para os olhos de terceiros. Muita gente se perdeu na luta frenética para ter a “imagem mais atraente”, mais desejada e cobiçada.
Embora não tenhamos saído da “era da imagem”, já começamos a viver o drama de outra era: “a era da exposição”, a necessidade obsessiva de ser notado (a), a compulsão por “likes” e “compartilhamentos” daquilo que foi exposto. E que angústia quando aparece um “nada” de visualizações naquilo que colocamos na internet para ser notado e compartilhado! Pode até parecer piegas, mas as pessoas esqueceram que temos uma imagem a nos comparar, pois somos a imagem perfeita de Deus, e Ele nos nota, Ele nos vê. Somos imagens d’Ele! O Senhor nos “curte” e quer “compartilhar” conosco Sua vida, que é verdadeira, e não uma ficção barata de seriado com roteiros confusos. Tem gente que esquece isso tudo e fica mendigando um “like” numa foto sensual que colocou de si mesma na rede.
Cresce, a cada dia, o número de fotos sensuais nas redes de relacionamentos. Há uma confusão entre o que é público e o que deve ser privado. As pessoas colocam “suas belezas” nas redes e transformam histórias lindas em um the end triste e vazio. Em busca de um desejo insaciável de ser notada, tem gente que está se “vendendo” em busca de atenção e reconhecimento.
Mas o que move esse desejo de ser notado? O que está por trás de alguém que se expõe de tal maneira? O que rola nessa mente e nesse coração?
Não tenho receio de dizer que é o desejo de escutar: “ Como você é bom! Como você é belo! Como você é…” No entanto, mesmo escutando (ou lendo) tudo isso, por que ainda permanece esse desejo e se tem, cada vez mais, necessidade dele? Resposta simples: na era da exposição, a insegurança é o maior sintoma; a dúvida e a incerteza de ser quem é continua no coração daquele que não foi conquistado pelo amor de Deus. Na foto sensual de alguém na internet ou no vídeo obsceno que foi postado, está mais que uma opção pelo pecado, há um coração querendo aprovação e uma alma ferida querendo cura!
Se pornografia era algo comprado na banca de revistas da esquina ou alugado numa locadora – escolhido num sala onde havia o escrito “proibido para menores de 18” -, hoje, basta passar 10 minutos no mundo virtual e haverá centenas de estímulos para acessar algo que fere a imagem do corpo e da sexualidade.
O pior é quando você tem, na timeline de seu Facebook, uma avalanche de fotos e vídeos de pessoas desejosas de “likes”, as quais, infelizmente, ficaram apenas com o corpo para ser exposto, tentando um pouco de atenção!
É momento de “expor” os valores e a verdadeira beleza de alguém que foi conquistado pelo amor de Deus. A cada foto postada ou vídeo enviado deve haver uma boa pergunta: “Qual a minha necessidade por trás dessa foto e desse vídeo?”.
Embora não tenhamos saído da “era da imagem”, já começamos a viver o drama de outra era: “a era da exposição”, a necessidade obsessiva de ser notado (a), a compulsão por “likes” e “compartilhamentos” daquilo que foi exposto. E que angústia quando aparece um “nada” de visualizações naquilo que colocamos na internet para ser notado e compartilhado! Pode até parecer piegas, mas as pessoas esqueceram que temos uma imagem a nos comparar, pois somos a imagem perfeita de Deus, e Ele nos nota, Ele nos vê. Somos imagens d’Ele! O Senhor nos “curte” e quer “compartilhar” conosco Sua vida, que é verdadeira, e não uma ficção barata de seriado com roteiros confusos. Tem gente que esquece isso tudo e fica mendigando um “like” numa foto sensual que colocou de si mesma na rede.
Cresce, a cada dia, o número de fotos sensuais nas redes de relacionamentos. Há uma confusão entre o que é público e o que deve ser privado. As pessoas colocam “suas belezas” nas redes e transformam histórias lindas em um the end triste e vazio. Em busca de um desejo insaciável de ser notada, tem gente que está se “vendendo” em busca de atenção e reconhecimento.
Mas o que move esse desejo de ser notado? O que está por trás de alguém que se expõe de tal maneira? O que rola nessa mente e nesse coração?
Não tenho receio de dizer que é o desejo de escutar: “ Como você é bom! Como você é belo! Como você é…” No entanto, mesmo escutando (ou lendo) tudo isso, por que ainda permanece esse desejo e se tem, cada vez mais, necessidade dele? Resposta simples: na era da exposição, a insegurança é o maior sintoma; a dúvida e a incerteza de ser quem é continua no coração daquele que não foi conquistado pelo amor de Deus. Na foto sensual de alguém na internet ou no vídeo obsceno que foi postado, está mais que uma opção pelo pecado, há um coração querendo aprovação e uma alma ferida querendo cura!
Se pornografia era algo comprado na banca de revistas da esquina ou alugado numa locadora – escolhido num sala onde havia o escrito “proibido para menores de 18” -, hoje, basta passar 10 minutos no mundo virtual e haverá centenas de estímulos para acessar algo que fere a imagem do corpo e da sexualidade.
O pior é quando você tem, na timeline de seu Facebook, uma avalanche de fotos e vídeos de pessoas desejosas de “likes”, as quais, infelizmente, ficaram apenas com o corpo para ser exposto, tentando um pouco de atenção!
É momento de “expor” os valores e a verdadeira beleza de alguém que foi conquistado pelo amor de Deus. A cada foto postada ou vídeo enviado deve haver uma boa pergunta: “Qual a minha necessidade por trás dessa foto e desse vídeo?”.
Sua timeline fala daquilo que o seu coração está cheio!
Tamu junto!
Adriano Gonçalves
Autor e Membro da Comunidade Canção Nova
Apresentador do programa Revolução Jesus.
Por que preciso de direção espiritual?
Por mais que já tenhamos um bom tempo de caminhada ao lado de Deus, precisamos de alguém que nos instrua, que nos ilumine nas decisões.
Desde que nascemos, precisamos da ajuda do outro. No nascimento, precisamos dos cuidados de nossos pais, precisamos do alimento, do leite materno que não pode ser descartado ou substituído por outro alimento, pois este tem sua riqueza em vitaminas. Para a criança recém-nascida não tem jeito, ela precisa do leite humano.
Deve ser por isso que Deus quis criar o ser humano. O Senhor quis que as pessoas se relacionassem; por isso criou a mulher, a fim de que ela fosse companheira, uma “auxiliar que correspondesse a ele” (Gn 2,20).
Assim, isso também se aplica à vida espiritual. Por mais que já tenhamos um bom tempo de caminhada ao lado de Deus – sejam cinco, dez, vinte anos servindo num grupo, numa pastoral –, para que possamos dar algo precisamos também receber, precisamos de alguém que nos instrua, que nos ilumine nas decisões. Por isso há a necessidade não só de formação, mas de alguém que caminhe conosco e nos ajude a discernir quais passos devem ser dados.
Vamos usar alguns termos para que esta reflexão fique clara: “acompanhador” e “acompanhado”. Acompanhador é o diretor espiritual; acompanhado, aquele que é dirigido.
No acompanhamento espiritual, pode haver um momento de “tirar as dúvidas”; contudo, nesse sentido, o acompanhado deve buscar formação, por isso o acompanhamento trata-se de um diálogo, uma partilha entre acompanhado e acompanhador, para que tal situação seja iluminada. Por essa razão, a vida de oração é imprescindível. Atenção! A vida de oração precisa ser vivida pelo acompanhador e pelo acompanhado; senão, fica muito fácil cobrar o acompanhador e jogar a responsabilidade sobre ele.
Por que preciso de um acompanhador espiritual? Porque preciso dos outros não só nas realidades básicas, humanas e profissionais, mas também na realidade espiritual. Muitas vezes, erramos, porque não temos alguém, ao nosso lado, para nos escutar, para dar uma luz sobre esse ou aquele assunto.
Preciso de direção espiritual, porque necessito de ajuda, porque sou falho, porque não sou perfeito. A busca por um acompanhador espiritual é também uma atitude de humildade, um remédio contra a autossuficiência, contra o orgulho. Preciso de um acompanhador, porque nem sempre estou certo. Se precisei de alguém quando criança, quando adolescente e até adulto para realizar algumas tarefas, mesmo com alguma autonomia e autoridade, preciso do outro para continuar acertando ou para errar menos.
Por fim, o acompanhador é uma boa ajuda para que se viva bem a vida espiritual e, consequentemente, para que se viva bem as outras realidades da vida, pois estão estreitamente ligadas. Quando eu estiver bem com Deus, estarei bem com o outro, estarei bem com a vida profissional, e todas as outras coisas deslancharão. E mesmo que as outras realidades não estejam bem, o fato de estar bem espiritualmente, de estar sendo acompanhado, faz com que eu tenha paciência, sobriedade e calma com as confusões ao meu redor, “mesmo que a figueira não renove seus brotos, a parreira deixe de produzir, se as ovelhas desaparecerem dos pastos, estarei feliz no Senhor (Hab 3,17-18). Não significa ser passivo, mas, sendo acompanhado, terei calma para ver tal situação como um desafio a ser vencido, à luz do Espírito Santo, com diálogo e esperança.
Desde que nascemos, precisamos da ajuda do outro. No nascimento, precisamos dos cuidados de nossos pais, precisamos do alimento, do leite materno que não pode ser descartado ou substituído por outro alimento, pois este tem sua riqueza em vitaminas. Para a criança recém-nascida não tem jeito, ela precisa do leite humano.
Deve ser por isso que Deus quis criar o ser humano. O Senhor quis que as pessoas se relacionassem; por isso criou a mulher, a fim de que ela fosse companheira, uma “auxiliar que correspondesse a ele” (Gn 2,20).
Assim, isso também se aplica à vida espiritual. Por mais que já tenhamos um bom tempo de caminhada ao lado de Deus – sejam cinco, dez, vinte anos servindo num grupo, numa pastoral –, para que possamos dar algo precisamos também receber, precisamos de alguém que nos instrua, que nos ilumine nas decisões. Por isso há a necessidade não só de formação, mas de alguém que caminhe conosco e nos ajude a discernir quais passos devem ser dados.
Vamos usar alguns termos para que esta reflexão fique clara: “acompanhador” e “acompanhado”. Acompanhador é o diretor espiritual; acompanhado, aquele que é dirigido.
No acompanhamento espiritual, pode haver um momento de “tirar as dúvidas”; contudo, nesse sentido, o acompanhado deve buscar formação, por isso o acompanhamento trata-se de um diálogo, uma partilha entre acompanhado e acompanhador, para que tal situação seja iluminada. Por essa razão, a vida de oração é imprescindível. Atenção! A vida de oração precisa ser vivida pelo acompanhador e pelo acompanhado; senão, fica muito fácil cobrar o acompanhador e jogar a responsabilidade sobre ele.
Por que preciso de um acompanhador espiritual? Porque preciso dos outros não só nas realidades básicas, humanas e profissionais, mas também na realidade espiritual. Muitas vezes, erramos, porque não temos alguém, ao nosso lado, para nos escutar, para dar uma luz sobre esse ou aquele assunto.
Preciso de direção espiritual, porque necessito de ajuda, porque sou falho, porque não sou perfeito. A busca por um acompanhador espiritual é também uma atitude de humildade, um remédio contra a autossuficiência, contra o orgulho. Preciso de um acompanhador, porque nem sempre estou certo. Se precisei de alguém quando criança, quando adolescente e até adulto para realizar algumas tarefas, mesmo com alguma autonomia e autoridade, preciso do outro para continuar acertando ou para errar menos.
Por fim, o acompanhador é uma boa ajuda para que se viva bem a vida espiritual e, consequentemente, para que se viva bem as outras realidades da vida, pois estão estreitamente ligadas. Quando eu estiver bem com Deus, estarei bem com o outro, estarei bem com a vida profissional, e todas as outras coisas deslancharão. E mesmo que as outras realidades não estejam bem, o fato de estar bem espiritualmente, de estar sendo acompanhado, faz com que eu tenha paciência, sobriedade e calma com as confusões ao meu redor, “mesmo que a figueira não renove seus brotos, a parreira deixe de produzir, se as ovelhas desaparecerem dos pastos, estarei feliz no Senhor (Hab 3,17-18). Não significa ser passivo, mas, sendo acompanhado, terei calma para ver tal situação como um desafio a ser vencido, à luz do Espírito Santo, com diálogo e esperança.
Padre Marcio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova
O que é oração?
O nosso modo de rezar é o Senhor quem o concebe.
Antes de começarmos a falar sobre oração, precisamos adentrar no seu significado, se é que podemos defini-la. Mas vamos buscar clareza sobre o tema e o modo como a oração pode fazer parte da vida do cristão.
A definição de oração pode ser expressa por palavras, mas o jeito de rezar e o relacionamento com Deus é diferente para cada pessoa. Porém, não podemos inventar o jeito próprio de rezar, mas seguir aquilo que a Igreja já determinou com seus séculos de experiência; contudo, a aplicabilidade é diferente.
Vamos tentar definir oração:
Diziam os Padres do Deserto que a oração é o espelho da alma. Em hebraico, oração é tefillah, que significa “juízo”: [...] a oração é a possibilidade de julgar com Deus, de realizar um discernimento sobre a própria vida, sobre a relação com os outros, sobre o próprio relacionamento com as criaturas. É assim que se ordena e se aprofunda a própria interioridade, que se mede o próprio caminho humano, o próprio amadurecimento como crescimento interior adequado à própria idade e situação. (Livro: Onde está Deus? – Padre Reinaldo)
Perceba que a oração não é nossa, mas de Deus. O próprio Senhor nos concede o dom de orar. Por isso, na oração, precisa entrar o julgamento de d’Ele. Nós precisamos nos submeter a Ele na oração. O nosso modo de rezar é o Senhor quem o concebe.
Sobre a oração pessoal, padre Francis Cardeal Arinze nos ensina:
A oração pessoal é insubstituível, porque chega um tempo em que cada um é chamado a encontrar Deus frente a frente, no encontro espiritual. Isso pode acontecer na intimidade do próprio quarto, diante do sacrário, debaixo de uma árvore, no alto de um monte ou à beira-mar. Pode acontecer mesmo ao volante do carro ou em algum momento da Missa, como enquanto a preparamos, antes da coleta, após a leitura ou na homilia, sem dúvida após a santa comunhão e na ação de graças, após a Celebração Eucarística.
A nossa oração privada há de ser realmente pessoal: há de brotar do coração. Podemos exprimi-la com ou sem palavras; não podemos nos limitar a repetir preces escritas por mestres espirituais e por santos, ainda que tais fórmulas nos ajudem a entrar na oração pessoal.
A oração deve ser incessante e continua. Por isso, requer dois pontos:
Qualidade da oração: buscar rezar com o coração para, assim, gerar uma contínua e ininterrupta perseverança. Orai sem cessar (1 Ts 5, 17).
Oração pura e sincera: ser feita com fervor – evitar as inquietações e preocupações. Deixar Deus entrar no santuário do meu coração.”
Para concluir o sentido e o significado do que é oração, fixemos nosso olhar na graça de Deus. E a Igreja a define assim:
“A oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”. (CIC 2558).
Pe. Reinaldo Cazumbá
Sacerdote membro da Canção Nova
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