Embora não tenhamos saído da “era da imagem”, já começamos a viver o drama de outra era: “a era da exposição”, a necessidade obsessiva de ser notado (a), a compulsão por “likes” e “compartilhamentos” daquilo que foi exposto. E que angústia quando aparece um “nada” de visualizações naquilo que colocamos na internet para ser notado e compartilhado! Pode até parecer piegas, mas as pessoas esqueceram que temos uma imagem a nos comparar, pois somos a imagem perfeita de Deus, e Ele nos nota, Ele nos vê. Somos imagens d’Ele! O Senhor nos “curte” e quer “compartilhar” conosco Sua vida, que é verdadeira, e não uma ficção barata de seriado com roteiros confusos. Tem gente que esquece isso tudo e fica mendigando um “like” numa foto sensual que colocou de si mesma na rede.
Cresce, a cada dia, o número de fotos sensuais nas redes de relacionamentos. Há uma confusão entre o que é público e o que deve ser privado. As pessoas colocam “suas belezas” nas redes e transformam histórias lindas em um the end triste e vazio. Em busca de um desejo insaciável de ser notada, tem gente que está se “vendendo” em busca de atenção e reconhecimento.
Mas o que move esse desejo de ser notado? O que está por trás de alguém que se expõe de tal maneira? O que rola nessa mente e nesse coração?
Não tenho receio de dizer que é o desejo de escutar: “ Como você é bom! Como você é belo! Como você é…” No entanto, mesmo escutando (ou lendo) tudo isso, por que ainda permanece esse desejo e se tem, cada vez mais, necessidade dele? Resposta simples: na era da exposição, a insegurança é o maior sintoma; a dúvida e a incerteza de ser quem é continua no coração daquele que não foi conquistado pelo amor de Deus. Na foto sensual de alguém na internet ou no vídeo obsceno que foi postado, está mais que uma opção pelo pecado, há um coração querendo aprovação e uma alma ferida querendo cura!
Se pornografia era algo comprado na banca de revistas da esquina ou alugado numa locadora – escolhido num sala onde havia o escrito “proibido para menores de 18” -, hoje, basta passar 10 minutos no mundo virtual e haverá centenas de estímulos para acessar algo que fere a imagem do corpo e da sexualidade.
O pior é quando você tem, na timeline de seu Facebook, uma avalanche de fotos e vídeos de pessoas desejosas de “likes”, as quais, infelizmente, ficaram apenas com o corpo para ser exposto, tentando um pouco de atenção!
É momento de “expor” os valores e a verdadeira beleza de alguém que foi conquistado pelo amor de Deus. A cada foto postada ou vídeo enviado deve haver uma boa pergunta: “Qual a minha necessidade por trás dessa foto e desse vídeo?”.
Sua timeline fala daquilo que o seu coração está cheio!
Tamu junto!
Adriano Gonçalves
Autor e Membro da Comunidade Canção Nova
Apresentador do programa Revolução Jesus.
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